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Foto do escritorSelma Bueno Alves

O PSICÓLOGO E O CORONAVÍRUS

Atualizado: 13 de jan. de 2021




Com tantos problemas rondando o ser humano é de se esperar que alguns não suportem a pressão para a contenção da pandemia. O isolamento social pedido pelo governo nesse caso, tira o direito de ir e vir de alguns, para que se estabeleça a saúde, ou ao menos diminua a transmissão. Nem todos podem permanecer em suas casas, alguns serviços são essenciais, como saúde, segurança pública, transporte, medicamentos, outros fazem parte do sistema básico da vida como alimentação, gás energia elétrica , abastecimento de água. Outros podem fazer home-office, mas muitos continuam nas ruas. Temos ainda a população de rua, como isolar aqueles que não tem casa para ficar? Que não tem como fazer a higiene? Essa população é problema sério que o governo precisa pensar.


A economia afetada, afeta o sujeito, que depende dela para viver, sem trabalho não tem salários, sem salários não tem pagamentos, sem pagamentos não se tem o básico. A preocupação com o pai ou mãe que precisa sair para o trabalho acaba por adoecer o filho, a avó ou qualquer outro dependente. Algumas pessoas não tem familiares próximos o que os deixa na solidão forçada. A forma como se enfrenta a crise que vivemos atualmente pode se complicar, algumas pessoas podem entrar em depressão, ou ficarem ansiosas, ter uma crise de pânico, ou simplesmente baixar a imunidade.


O psicólogo deve estar atento para prestar atendimento aos profissionais da área da saúde, que estarão cada vez mais sobrecarregados com seus pacientes, e não tem tempo para se cuidar. Fazer a escuta ativa dessa pessoa, ouvir suas queixas sem julgamentos, pontuar o que for positivos, trazer de volta a realidade; Orientar sobre os aspectos de higiene e proteção; Conscientizar sobre a mudança de hábitos, que podem trazer implicações emocionais, de uma possível quarentena e as possíveis implicações emocionais advindas da mudança; Abordar a implicação emocional da quarentena para o idoso em isolamento; Prestar informações sem causar pânico, segundo o código de ética. Estar a par sobre os dados do coronavírus, para informar com clareza a quem precisar, impedir a disseminação de noticias falsas-Fakenews.


Muitas são as obrigações éticas do profissional da psicologia nessa hora em que a sociedade passa por esse caos mundial. Estar centrado no seu trabalho e ajudar a diminuir o pânico na população é fundamental. Seguir com atendimentos online onde fazia-se o presencial anteriormente. Para os pacientes que possam procura-lo, fazer a escuta sem julgamentos colocando-se a disposição.


No dia 11 de março de 2020 o CFP- conselho federal de psicologia reforçou a possibilidade do exercício profissional e atuação em emergências e desastres em contextos clínicos de assistência social e de políticas públicas.


A atuação do psicólogo nesse momento deve contribuir para que a sociedade siga com a quarentena, que é a principal medida imposta, quando não puder se isolar o profissional deve seguir a risca as demais recomendações de prevenção e proteção.


Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, por ter a aparência de uma coroa. É uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente transmissor do vírus foi descoberto em 31/12/2019, após serem registrados casos na China e provocam a doença CORONAVÍRUS - COVID-19.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave(Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) são duas ocorrências graves causadas pelo coronavírus. O SARS-CoV-2 é o coronavírus mais recente. O vírus foi isolado no dia 7 de janeiro de 2020 e detectado primeiramente na cidade chinesa de Wuhan. Antes dessa identificação, a China já havia informado a Organização Mundial de Saúde, no dia 31 de dezembro de 2019, da ocorrência de uma pneumonia de causa desconhecida.

A primeira morte que ocorreu em decorrência desse novo vírus foi no dia 11 de janeiro e rapidamente a doença se alastrou pelo planeta. Em março de 2020,todos os continentes já haviam sido afetados. Isso levou a OMS a declarar, no dia 11 de março de 2020, que a COVID-19 é, sim, uma pandemia (é definida quando uma doença infecciosa se propaga e atinge simultaneamente a população em todo o mundo).


Inicialmente acreditava-se que a doença era transmitida apenas de animais para humanos. Entretanto, após o aumento do número de casos, descobriu-se que a transmissão poderia ocorrer também de uma pessoa para outra.




A COVID-10 em seu início não se diferencia quanto aos sinais e sintomas de uma infecção em comparação com os demais vírus. Exames de laboratório devem ser realizados para que seja identificado o material genético do vírus em secreções respiratórias como escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar. A coleta desse material deve ser feita em duas amostras para a suspeita do coronavírus, que serão encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen, onde, uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e a outra para a análise de metagenômica (contraprova).


A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

· Gotículas de saliva;

· Tosse; espirro; catarro;

· Contato pessoal próximo abraço toque; aperto de mão;

· Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


Os Sintomas são:

· Tosse (seca ou com secreção);

· Febre acima de 37º;

· Insuficiência renal (perda da função renal);

· Dificuldade respiratória aguda;

· *Dores pelo corpo;

· *Congestionamento Nasal;

· *Inflamação na garganta;

· *Diarreia.

*Podem ocorrer.

O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12, quando os sintomas começam a mostrar que a pessoa está infectada. A transmissão ocorre por volta do 7º dia após o início dos sintomas, no entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.


Para se prevenir a pessoa deve

· Lavar as mãos até a metade do pulso (uma das principais formas de prevenção);

· Usar álcool 70 para higienizar as mãos antes de encostar nos olhos, nariz e boca;

· Tossir ou espirrar, puxando gola da camisa, abaixando a cabeça em direção ao próprio corpo;

· Evitar multidões;

· Usar máscara em ambientes muito cheios ou fechados, ou, ainda, se apresentar sintomas;

· Manter distância de pessoas que estejam tossindo ou espirrando;

· Limpar com álcool objetos frequentemente tocados (como celulares, canetas, chaves etc.);

· Evitar cumprimentos com as mãos ou abraçando;

· Utilizar sempre lenços descartáveis para assoar o nariz.

· Evitar sair de casa caso apresente sintomas de gripe;

· Manter o ambiente sempre bem ventilado;


Ainda não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus, o indicado é repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas para aliviar os sintomas, conforme cada caso como medicamento para dor e febre, um umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse. É fundamental procurar ajuda médica assim que algum sintoma aparecer para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.


Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias, eles são alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre, elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia, dor no peito, fadiga e falta de ar.

Toda rede de atenção do SUS deve estar em alerta com o objetivo de sensibilizar os profissionais de saúde para o manejo dos pacientes e a utilização de EPI, material de segurança individual, prevenindo o contágio.

A maioria das pessoas se infecta pela forma mais comum do vírus alguma vez durante a vida, crianças pequenas são as mais propensas.


A fase de mitigação teve início com a confirmação de 100 pacientes, após essa fase somente é feita a confirmação da doença através de teste se pessoa está na UTI.

Tedros Adhanom Ghebreyesus da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou no dia 23 de março de 2020, que pandemia de coronavírus está "acelerando", com mais de 300.000 casos registrados no mundo e notificações em quase todos os países.


Ao menos 14.600 pessoas morreram, no mundo, até o dia 22 de março de 2020,por complicações da COVID-19.


No Brasil até o dia 23 de março de 2020, o COVID-19 infectou 1640 pessoas e houveram 25 mortes.





Agradeço sua visita,

Selma Bueno Alves

Psicóloga Clínica

Pós graduanda em Neuropsicologia

CRP 02/22741





Referências


visitado em 15 de março de 2020


visitado em 20/03/2020


visitado em 20/03/2020


visitado em 20/03/2020



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