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Foto do escritorSelma Bueno Alves

PREGUIÇA

PREGUIÇA, nem sempre é falta de vontade, mas, um hábito.


Por vezes é sim, mas, por outro lado, o cérebro prefere minimizar esforços. Quando o cérebro aprende um caminho ele passa a repeti-lo.


Imagine , lá na época da pré-história, onde, para sobreviver aos predadores ficávamos em cavernas, comendo e dormindo, guardando energia para sobrevivência, toda vez que saiamos da caverna os predadores e os fatores ambientais nos faziam gastar muita energia. Como no filme The Crood’s.


Nossa sociedade atual não exige isso, mas, nosso corpo não evoluiu na mesma rapidez de nossos hábitos. Existem ainda fatores extra como má absorção de nutrientes e toxinas que inibem funções relacionadas a falta de energia (ferro – B12 – Ácido Fólico – vitamina C ).


As intolerâncias e alergias geram reações que se relacionam com o cansaço, como gases, dores abdominais, prisão de ventre.

Estresse, ansiedade, depressão se associam a falta de concentração (cansaço constante, insônia, excesso de sono, dores no corpo, isolamento, falta de apetite ou apetite em excesso).


No estresse as glândulas adrenais alteram-se e se associam potencialmente à fadiga, infecções desequilíbrio imunológico e hormonal, traz danos aos músculos e as articulações, problemas de memória, inflamações.


Cuide da alimentação, uma alimentação saudável com cuidado na ingestão em grandes níveis de açúcar, adoçante, conservantes, cafeína, álcool, alimentos processados prejudica o desempenho e altera o metabolismo.


Sedentarismo, preguiça gera preguiça, se você não tem intolerância, estresse, deficiência de nutrientes, alergias, entre em ação, vença o mecanismo de defesa. O pensar em se exercitar causa desconforto Ação ó causa.


Movimente-se para melhorar o condicionamento e a presença de mitocôndrias no músculo. As mitocôndrias são as responsáveis por produzir energia.


Não fique aguardando a motivação chegar, redes neurais são criadas na prática, os neurônios têm memória e fazem sempre o mesmo caminho, dentre tantas funções que o cérebro faz a cada microssegundo, ele sozinho não vai parar e pensar que precisa fazer diferente para motivar seu corpo. Tente mudar uma ação qualquer do seu dia a dia e veja quão difícil é.


Para se libertar de velhos hábitos você precisa usar a flexibilidade cognitiva, a neuroplasticidade cria as conexões, novas espinhas dendríticas, novos caminhos.


Evolua sempre, mude hábitos. Aprenda algo novo sempre que possível. Adote pensamentos flexíveis, maleáveis, seja curioso, enfrente seus medos, troque de rota sempre que possível, se aventure, experimente comidas novas, faça o que gosta.


Procrastinar é fácil, pratique a curiosidade.


A ação vem antes da motivação, você se motiva quando percebe resultados esperados.




Selma Bueno Alves

Psicóloga Clínica

Neuropsicóloga

Gestalt-terapeuta

CRP 02/22741


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